No dia 25 de abril, saímos de Kuala Lumpur na Malásia rumo à Tailândia. Depois de ir parar no terminal errado por um mal entendido com o taxista, tivemos mais uma emoção no aeroporto. Era a primeira vez que iríamos para um outro país sem uma passagem de saída e eu estava bem apreensiva.
Na hora do embarque, a companhia aérea queria nosso ticket de confirmação pra deixar embarcar. Explicamos que era uma viagem longa, que nem todos os tickets estavam comprados, etc etc. Ela ainda insistiu um pouco, mas depois uma outra pessoa liberou a gente.
Ainda bem que foi assim, pois na imigração não perguntaram absolutamente nada. Carimbaram nosso passaporte, nos deram um sorriso e Tailândia, aqui estamos!
De tudo que imáginavamos sobre a Tailândia, nunca pensaríamos que o primeiro impacto viria ainda no aeroporto – com o alfabeto Tailandês. Sabe o que é olhar para uma placa e não ter a menor ideia do que aquilo quer dizer nem de como pronunciar aquilo? Esse é o idioma Tailandês. Loucura. A palavra หมีแพนด้า , por exemplo, quer dizer panda. E apesar de não ter como imaginar olhando, se pronuncia algo bem parecido. Haja confusão mental!
Pegamos um táxi do aeroporto até o apartamento que alugamos para ficar por uma semana. O apartamento era pequeno, mas ótimo! Tudo novinho, com cozinha e localizado há alguns passos da estação do metrô. Além disso, uma 7-eleven na porta (a lojinha de conveniência mais famosa da Tailândia).
E a facilidade da 7-eleven se transformou em um grande desafio: ninguém falava inglês! Reis foi até lá comprar comida e voltou quase surtando. Não dava para saber o que tinha nos sanduíches, não dava para ler as embalagens, não dava para perguntar nada a ninguém. Gente, nem a notinha dava pra conferir porque era toda em Tailandês! Olha, quem pensa que a vida de viajante é só moleza, é porque certamente não precisou comprar comida em um bairro residencial de Bangkok! Quase deu vontade de voltar pra casa, viu? Quase!
Junto com o alfabeto indecifrável, veio também o calor tailandês. Gente, morávamos no Maranhão, já passei pelo calor do sertão paraibano na época das secas, mas nada, absolutamente NADA se compara ao calor que sentimos em Bangkok. Sensação térmica de 48ºC não é pra qualquer um não.
Apesar disso, ficamos impressionados positivamente com a cidade. Confesso que eu estava totalmente influenciada pela visão de Bangkok dos filmes americanos. Depois de assistir “Se beber não case 2”, eu cheguei a ficar até um pouco arrependida de ter escolhido a cidade. Mas o pré conceito se desfez ainda no táxi. A cidade é muito bem estruturada, tem prédios de fazer inveja aos engenheiros brasileiros.
Welcome to Thailand! Esse é só o começo!