Tínhamos mais um dia na cidade de El Calafate – a mais cara de todos os tempos. Depois de um dia puxado com a caminhada pelo Glaciar Perito Moreno, optamos por um dia mais light.
Fomos até o lago argentino, caminhar um pouco na orla e observar alguns pássaros, incluindo flamingos. Depois, paramos no supermercado para comprar mantimentos para um piquenique num parque.
Estacionamos o carro na rua principal e as meninas foram caminhando para o parque. Enquanto isso, eu conversava com um “flanelinha legalizado” que me cobrou 50 pesos argentinos para estacionar (R$12,50). Questionei o alto valor e ele disse que esse valor era aplicado a todos, na rua principal e nas 4 ruas acima e abaixo da rua principal. Achei absurdo, mas fiz o pagamento. Tudo em El Calafate era caro mesmo… Só que quando cheguei um pouco mais a frente, vi que o valor era 6 pesos por uma hora. Eu e minha irmã fomos até o flanelinha questionar o valor. Ele disse que os preços das tabelas estavam desatualizados. Que era aquele valor e pronto. Desatualizado?! Passar de 6 pesos pra 50?! Ele disse que tinha a “plata” de nosso caso e que se não quiséssemos pagar, aplicaria uma multa. Reclamou, reclamou e devolveu o dinheiro.
Questionamos dois nativos que estavam na rua e eles disseram que o preço cobrado era uma extorsão, que ele não tinha autonomia para aplicar multas e que só a rua principal precisava pagar por estacionamento. Enfim, peguei o dinheiro, estacionei o carro na rua de trás e resolvemos nosso problema. Fizemos nosso piquenique num parque super lindo e aproveitamos para tirar muitas fotos.
Deixamos o carro quietinho estacionado e voltamos a passear pela rua principal, apreciando o ar fresco do dia e o cheiro dos diversos restaurantes. Escolhemos uma lanchonete com mesinhas e cadeiras na calçada, para apreciarmos o vai-e-vem das pessoas.
Experimentamos cervejas artesanais de calafate, frutinha que dá nome à cidade, uma lager e uma de trigo. A primeira e a última bem adocicadas – nível 7 e 8 de açúcar. Também comemos empanadas de queijo e carneiro. Afinal, na Argentina tem que comer empanadas, né?
Depois da cerveja, hora de agradar as crianças e fomos comer um sorvete, que já tínhamos prometido pra Joyce. Experimentamos os sabores de doce de leite e calafate, os mais tradicionais. Quando você for por lá, não deixe de experimentar.
Ainda conseguimos encontrar um cruzamento de Av. Libertador com 7 de Deciembre – coincidência ou muita coincidência?
Passamos por um Casino e meus olhos brilharam. Na porta, a informação que haveria um torneio de poker naquela noite. Deixei as meninas em casa e voltei pra ver como era esse torneio. 😀 O torneio era no estilo turbo. A inscrição, recompra e fichas adicionais poderiam ser adquiridas por 500 pesos cada. Três jogadores seriam premiados.
O torneio teve 16 inscritos, muitas recompras e alguns add-ons. Os jogadores faziam muitas jogadas loucas e duvidosas. Aproveitei disso para ter paciência e aproveitar as boas oportunidades. Após 5 níveis, já havia apenas 10 jogadores e logo nas primeiras mãos consegui eliminar dois jogadores de uma vez. Estava chip leader (maior quantidade de fichas entre os jogadores) e prêmio apenas para os três primeiros. Diminuí um pouco a marcha e passei a enfrentar apenas os jogadores com menos fichas para tentar garantir a premiação.
2 respostas
Massa! Deu uma boa descontada nos gastos =) Parabéns, Reis =*
Caraca Reis, que massa! Um prêmio desses é sempre bem-vindo!