Ubud foi o primeiro lugar da viagem em que realmente me senti “em casa” e não simplesmente turista. Primeiro lugar em que realmente vivi uma nova vida, aquela pela qual ansiamos por tantos meses. Vibrações positivas por mais dias como esses. <3
Em nosso segundo dia em Ubud, pela manhã trabalhamos em um novo vídeo para o canal. Saímos para almoçar, mas não demos muita sorte. Foi um almoço bem pobrinho. Por outro lado, pagamos 34 reais, por três refeições já incluindo duas long necks e um suco.
Antes de partir para o segundo turno de trabalho, fomos dar um mergulho na piscina. Que ambiente gostoso! Saí depois de um tempo e fiquei na cadeirinha trabalhando – que coisa gostosa!
À noite, resolvemos sair pra jantar, já que o almoço tinha sido fraquinho. Como era domingo, pensamos primeiro em comer um sanduíche, depois pizza e acabamos parando num lugar super legal – Kafe Bunute Ubud. Música ao vivo, luz de velinhas, sentados numas almofadas no chão.
Me senti bem, plena, feliz.
Pedimos uma cerveja, milk shake, suco de morango com sorvete, sanduíches e um espagueti com salmão. Todos os pratos estavam maravilhosos. Preço? 334 mil rúpias, cerca de R$80,00.
Continuando as boas vibrações de Bali, na segunda-feira fomos conhecer o Yoga Barn. Fomos até lá pela manhã e fizemos uma aula maravilhosa com o professor Levi. O lugar é lindo, com uma energia muito boa, muito verde e muita gente.
Fizemos aula em uma sala de vidro, de frente para um jardim. Tinha cerca de 70 pessoas na sala. A aula foi intensa. Suamos absurdamente. Quase derreti. Agradeci inúmeras vezes pela oportunidade de estar ali e saí com a decisão de trabalhar muito nos dias que virão, pois quero ter muitos outras experiências como essa em Bali. Me sinto feliz, sem saber explicar.
Na volta, encostamos em um restaurantezinho local para almoçar. Lugar simples, tinha um self-service, mas pedimos a la carte. Comi um macarrão com camarão e Lula, que estava ótimo (apesar de ter catado todos os muitos vegetais). Joyce comeu frango – depois de termos que pedir um segundo já que o primeiro veio mega apimentado. Reis comeu uma carninha no molho de pimenta do reino. Gostosa também. Tudo, incluindo duas águas, um suco, o prato de Joyce que foi pago duas vezes deu 104mil rupias, mais ou menos R$24,00.
Num outro dia, ainda em Ubud, vimos que alguns dos restaurantes que estávamos frequentando estavam fechados. Conseguimos encontrar um aberto e bem em frente vimos uma movimentação diferente, em um dos templos familiares da rua. Música, mais oferendas que de costume e muita movimentação. Perguntamos ao garçom, mas acho que ele não entendeu bem o que quisemos perguntar. Por aqui, muitas vezes se você sai do script de perguntas que eles sabem em inglês, você não é compreendido.
Do templo familiar desceram inúmeras pessoas, balineses e balinesas com suas roupas tradicionais. Aos poucos foram entrando em carros, pegando suas motos e levando suas oferendas para algum outro lugar, que não temos ideia de onde seria. Parece que era alguma espécie de tributo.
Durante nossa estadia em Ubud, aproveitamos também para rearrumar as malas. Separamos umas roupas de frio e postamos para a casa dos nossos amigos Carol e Gairo, que estão morando em Portugal. Estamos fazendo o possível para ir visitá-los na casa nova, então já mandamos as roupas de frio pra lá – por aqui, não vamos precisar meeeesmo! Gente, foram mais de quatro quilos! Mandamos por via marítima e mesmo assim custou 170 reais. Mas vai valer a pena se livrar desse peso.
Na quarta feira, demos mais uma voltinha pelas ruas e visitamos o Ubud Palace. Haveria um show de “Kecak Dance”, uma dança balinesa a noite e resolvemos voltar para ver a apresentação! Por volta das 18h, saímos do hotel para o show. Joyce preferiu ficar. Andamos em direção ao local onde seria a dança, e fomos logo abordados por um “cambista”. O Reis logo negociou com o cara que garantiu que havia outro show melhor e mais barato um pouco mais a frente. Convencidos, compramos o ingresso e fomos comprar um lanche para comer durante o show.
Chegamos ao local do show, conseguimos um lugar bem na frente para ficar. O lugar era um dos templos familiares de Ubud. O show começou com poucos minutos de atraso.
A apresentação foi toda acompanhada de um coral cênico masculino. Além deles, apareceram alguns outros personagens, pareciam deuses e deusas. A expressão das dançarinas com o olhar é algo que ficou marcado na minha mente. Infelizmente não conseguimos compreender a história. Mesmo assim, foi muito bonito.
No fim, um dos personagens chuta umas cascas de coco em chamas e faz um efeito bem legal. Mas acho que era mais “pra turista ver”, não acho que seja algo cultural.
Atmosfera, preços, aulas de yoga. Tudo isso fez com que curtíssemos muito esses dias em Ubud. Em breve, contamos mais!